Para onde vou?
Porque passa o tempo tão devagar?
Para onde vou e não quero ir?
Vou. Mas sem razão.
Para casa talvez... Talvez ainda não!
Ó horas que passam, dias que não terminam, sofrimento que não acaba, angústia que não vai embora...
Porque fiquei sozinho, porque fiquei eu?
Porque passa o tempo tão devagar?
Para onde vou e não quero ir?
Vou. Mas sem razão.
Para casa talvez... Talvez ainda não!
Ó horas que passam, dias que não terminam, sofrimento que não acaba, angústia que não vai embora...
Porque fiquei sozinho, porque fiquei eu?
4 comentários:
Santarém, 2005
Vila Verde, Seia 1987 ( por um pouco não nos cruzámos)
Fátima, 1987
Têm em comum um preto e branco triste, talvez.
"por um pouco não nos cruzámos"
???
Tens memória da neve que muitos meninos de Lisboa nunca tinham visto? Tens memória do ar agreste da serra? Daquelas lareiras sem aquelas protecção toda de agora? Da gente meio metida para dentro, mas que sabia dar às mãos cheias? Daquela paisagem tantas vezes agreste e solitária tão diferente da natureza luxuriante de Sintra, por exemplo. E da tua janela também se via o horizonte? E as mulheres, lembras-te? Vestiam-se todas de negro com meias e lenços pretos quando lhes morria o marido nem que fosse Verão e se houvesse alguma que se vestisse alegre de vermelho e amarelo chamavam-na "velha gaiteira"! Por vezes metia impressão, aquela gente parecia dura como o granito! Não era gente mole! Havia genica!Creio que tinham que se mexer por causa do frio.
Creio que em 1987 estávamos a uma pequena distancia.Mais próximo que de Lisboa ao Alentejo!
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