Teoria da Fé

Da série "Le temps qui passe" de Paulo S. Carvalho

A ti que tens tantas formas, sabes o que é engraçado?
Quando dei o título a esta imagem, vão lá uns anos, foi mesmo a pensar em Nietzsche, mas pelo contraditório. O pensamento foi qualquer coisa assim:

Olho a tristeza e vejo a felicidade
Quero olha-la de frente e não posso... Tenho inveja!
Sim! Eu o mais feliz!
Tenho inveja e não lhe quero a sorte.
A vida que tão mal a amou, levou-lhe quase tudo. Mas não a fé.
Ficou a fé, a esperança. Um sentimento de felicidade.

3 comentários:

Anónimo disse...

Um bom título para as coisas mortas que Deus abandonou. Ficaram as teorias, a doutrina mais estável e previsível que a vida! Enquanto que Deus talvez siga dançando. Como diria Nietzsche já nem sei onde:

"Só posso conhecer uma Deus bailarino, um Deus que saiba dançar…leve".

Não vou resistir a deixar esta um tanto desgarrada:

"Deus é uma treva mais que luminosa", inacessível aos conceitos e palavras mas ao mesmo tempo uma luz muito mais intensa.

Paulo S. Carvalho disse...

A ti que tens tantas formas, sabes o que é engraçado?
Quando dei o título a esta imagem, vão lá uns anos, foi mesmo a pensar em Nietzsche, mas pelo contraditório. O pensamento foi qualquer coisa assim:

Olho a tristeza e vejo a felicidade
Quero olha-la de frente e não posso... Tenho inveja!
Sim! Eu o mais feliz!
Tenho inveja e não lhe quero a sorte.
A vida que tão mal a amou, levou-lhe quase tudo. Mas não a fé.
Ficou a fé, a esperança. Um sentimento de felicidade.

Anónimo disse...

Surpresa! Tem resposta ( mas vendo bem há sempre uma resposta)... Mas espera, isso que estás a dizer é lindo... como quase tudo o que...(hops!...Falta-me mais uma vez o termo!)