Reflexo

da série "People are just no good"

3 comentários:

Anónimo disse...

A questão é ter ouvidos onde o silêncio se faz voz e ter uns olhos onde o Invisível se veste de aparências.
O silêncio fala na solidão. Todas as cousas nocturnas têm um ar de quem escuta. Na noite só há ouvidos abertos, bocas negras de fome. E a presença do invisível lá está, a querer figurar-se na penumbra. (in O Bailado)

Paulo S. Carvalho disse...

Tudo é memória: um fumo leve, em mil visagens animadas; ou denso, em formas inertes e sombrias; e, ao longe, a grande fogueira invisível que os demónios e os anjos alimentam
in "O pobre tolo"

Anónimo disse...

Danças bem. Até parece que conseguimos acertar os passos! Deve ser da luz natural meio difusa. Não se consegue perceber bem o que é dentro e o que é fora e o que efectivamente está a ser reflectido. Se abrisses mais, ou se tivesses utilizado flash, de certo que iria trocar os passos e pisar-te sem querer.