Alec Soth - Lothlorien

Commissioned by the Madison Museum of Contemporary Art for its 2006 Between the Lakes
exhibition



For his photographs, Soth focused on the Lothlorien cooperative which occupies a Tudor-style house on the southern shore of Lake Mendota. Soth’s photographs, taken with a 8 x 10 format camera, often take a long time to capture. The subjects are required to sit or stand in front of the camera for long periods of time while the artist makes endless adjustments. Consequently, the individuals, seem to be more comfortable and more at ease than in other large-scale photographs. The individuals from this project, such as Stephen, Anna, and Glyphia, seem to want to share their lives, beliefs, and intimate moments with us–a rare opportunity even in art.

Not all of the photographs are of people. Four of the images focus on the lush passageway from the house to Lake Mendota. Because of the importance of this glacial lake to the city of Madison, Soth’s photographs are lush and sensual reminders of our responsibility to care for and nurture the lakes and their environmental health. in http://www.mmoca.org/exhibitions/exhibitdetails/betweenthelakes/soth_00.html

7 comentários:

Anónimo disse...

Deixa-me dizer-te uma coisa ao ouvido:

Tenho saudades tuas… Quando voltas, mais ao rubro? Quando agora abro a minha janela só vejo os teus amigos e admiradores. Alguns deles eu também aprecio, por outros tenho apenas respeito, mas espero ansiosamente ver-te aparecer de novo. És breu e confundes-te com a noite mas quando fotografas pareces sangrar uma esquisita luz.

Vais voltar?


A.

Paulo S. Carvalho disse...

Claro que volto.
A "People..." está acabada. Impressa e arrumada.
Provavelmente mudar-lhe-ei o nome.
Não quero pare(ser)ofensivo. Posso ser mal interpretado e os fotografados já não estão neste mundo, para que se necessário, me explicar. Vai ser "The weeping song" ou qq coisa do género.

O "There's no..." está a meio caminho. As imagens estão capturadas. São muitas. Falta muita edição e impressão. Provavelmente darão não uma, mas duas séries.
Terminarei lá para o fim do verão.
Até lá irão aparecendo algumas imagens por aqui.
Entretanto acho que vou voltar aos sais de prata por uns meses. Tenho saudades do filme.

O A. foi ao lado ou mudas-tea?

Anónimo disse...

"People…" ? Como é mesmo?
Quando agora te referes ao titulo de outra série que eu ainda desconheço "The Weeping Song" e associando de forma quase instantânea às outras séries, veio-me à memória uma cena do Nick Cave que gostaria de te contar e que talvez tenha a ver contigo. Oportunamente e com mais tempo falo-te disso.

Quanto aos sais de prata e o filme, é outro encanto, sobretudo quando se está em todo o processo… De qualquer modo, andei a consultar a informação técnica das tuas fotografias…

Tenho mesmo que me despachar…

Fico feliz em te saber a fotografar.

Anónimo disse...

Esquece a pergunta sobre People...Não estava perceber. Sim, vais mudar o nome, talvez para "The Wepping... Certo.

Anónimo disse...

Relativamente à impressão que me provocas, (é claro que me refiro às tuas fotografias. Eu só ando a falar de fotografia, de blogues e volto porque creio que gosto da tua postura na fotografia e como já te transmiti, do teu jeito de fotografar ou de uma qualquer sensibilidade que há em ti e não se pode separar. Mas deixa-me ser assim, aparentemente desconexa, desculpa. Amanhã ou depois serei outra. Mais conceptual, critica, sagaz, prática. Aí mudarei a pontuação. Farei parênteses menos longos, dir-te-ei menos coisas ao ouvido e abrirei menos reticências que são como engolir em seco um excesso que não sei dizer. Farei mais pontos finais e parágrafos, trocarei a expressão formal das palavras, deixarei de esbater os fundos, de brincar com chiaro-scuro e de me sentir impelida para a grandeza dos pormenores ao tornar-me veterana de todas as partes que os esbatem. Fecharei mais o diafragma e aumentarei a potência do flash. Poderemos falar em sistemas de zonas e como é que a 5D se comporta a 1600, se de facto vale a pena o investimento. Nessa altura trocarei o Anoninamente S. meio tímido, por um H. convicto com mais umas letras a fazerem um nome perceptível a todos ao qual adicionarei o tal "perfil completo". Passarei a gostar de dominar em vez de venerar e quando olhar para ti vai ser com muita segurança e sem corar, na altura em que a vida arrefecer mais e já não tremer por dentro. Mas por enquanto deixa-me ir neste rio de imagens, onde umas vêm à superfície para logo serem substituídas por outras e eu tenha por vezes, de mergulhar para voltar a apanhar as que se submergiram. Deixa-me ir neste rio de ficções onde a realidade sempre escapa e onde tantas vezes me afogo na translúcida noite de ti. Deixa-me entrar na casa no meio do bosque que não há, mas cuja porta deixas encostada e onde experimento as músicas, observo os vestígios de um ausente com o qual nunca me irei cruzar, a menos que adormeça ou o despertados não toque, mas onde deixo inscrições nos moveis cheios de pó ou escrevo coisas nas paredes antes de serem pintadas, antes da entrada das máquinas) aqui vai uma citação do Nick Cave que até já deves conhecer. Coisas que o meu amigo que acaba sempre por ser o meu Amante( e talvez o Amante de muitas outras mulheres como eu a quem ele inspira) nos aponta.


"We all experience within us what the Portuguese call saudade, which translates as an inexplicable longing, an unnamed and enigmatic yearning of the soul, and it is this feeling that lives in the realms of imagination and inspiration and is the breeding ground for the sad song, for the Love Song. Saudade, or longing, is the desire to be transported from darkness into light. To be touched by the hand of that which is not of this world. The Love Song is the light of God, deep down, blasting up through our wounds" - Nick Cave, in The Secret Life of the Love Song. The Flesh Made Word. Two Lectures by Nick Cave (CD). Foi aqui que mais uma vez me lembrei de ti.


“The weeping song” parece-me bem interessante, independentemente de em parte, surgir de um receio ao perconceito.


Sim, mudo-me. Poderei ser outra ou apenas ter muitos nomes como as prostitutas, mas com um carácter menos sofrido, mais lúdico, amador e virtual.

S.

Anónimo disse...

Gostei mesmo muito desta série e depois de as ver em grande através do Picassa,mais ainda.

Paulo S. Carvalho disse...

Não é preconceito. Um dia explico.